quinta-feira, 30 de abril de 2015

Nômade

Olho os prados à minha volta, os pássaros a cantarem
Regozijando-se em sua liberdade finita
Pertencem em determinado espaço
Em determinada liberdade
O poeta que em seu canto trôpego e sem fôlego
Apenas quer viver a beleza que vê e sente
Não é como os pássaros
Mesmo papéis e histórias lhe determinando
Sua geografia é incerta, imprecisa
Como o vagar duma canção boca afora
O poeta que sofre pelas dores de outrem
Nasceu mas vive sem raízes ou endereço
Sonha com uma Pasárgada que nunca existiu
Sonha pois nos sonhos está seu barro primordial

Um nômade é o poeta simplesmente.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Da Imaginação ou A Busca da Reflexão Criativa

“A razão, por mais que grite, não pode negar que a imaginação estabeleceu no homem uma segunda natureza.”
Blaise Pascal

A nossa mente é constituída, não pelo ponto de vista biomédico ou neurológico, de dois campos distintos de apreensão e manipulação do saber: a Imaginação e a Razão . A primeira nos é inata e precisa ser estimulada para não definhar; já a segunda é artificial e precisa ser desenvolvida em um ciclo que tende ao infinito. Em ambos não há nenhum tipo de negação ao raciocínio, pois este é a natureza de ambos, pode-se assim concluir que a imaginação e a razão são categorias da mesma natureza. Como apresentarei em um ensaio no presente volume, a Essência do ser é múltipla e interior, já a Aparência é singular e exterior, ou sejam pode ocorrer mais de uma Aparência para uma Essência. O Saber é aqui aproximadamente nossa Essência, e a Imaginação e a Razão aparências daquelas. Em termos semânticos temos que a Razão e Imaginação são a mesma coisa, porém vem-a-ser outras. Agora que não há mais dúvidas em relação ao espaço, dedicar-me-ei à Imaginação, ou melhor, ao seu uso como método cognitivo em prol da solução de problemas, de qualquer natureza, sempre abordando um ponto de vista criativo.
A Imaginação é o campo da mente que se ocupa das categorias mais dinâmicas e não concatenadas, que não apresentam, necessariamente, uma relação de causa e consequência. No fundo tudo o que o Belo acaba por tocar faz parte da Imaginação; desse modo, muitas pessoas tendem a confundir, em termos conceituais, ela com a fantasia ou com algo irreal, porém uma realidade sem qualquer toque imaginativo torna-se assim opaca, sem força. Ela, todavia, não é nada além do que uma forma de raciocínio mais livre e sem as amarras do binômio causa-consequência. Da Imaginação, a Dialética passa a quilômetros, à deriva. Aqui é o reino do individual, do caráter mais individual do pensamento. Para ela existir é necessário, também, haver o fator da criatividade.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Bruno Indica #03: Daredevil (Demolidor)

Nesse Bruno Indico, eu falo um pouco sobre a nova série da Marvel, em parceria com a Netflix, Daredevil (Demolidor).

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sábado, 11 de abril de 2015

Bruno Comenta #04: Depressão e Psicofobia: Um Desabafo

Nesse Bruno Comenta, eu falo sobre as declarações absurdas do jornalista Luiz Carlos Prates sobre depressão e tendências violentas. Links: Relatório da Organização Mundial da Saúde das Nações Unidas sobre saúde mental: http://ift.tt/1ckhce2 "Sobre depressão, Andreas Lubitz e Luiz Carlos Prates", artigo do geneticista Eli Vieira sobre o assunto: http://ift.tt/1CCS6fX Se você gostou, não esquece de se inscreva no canal, curta e favorite o vídeo, além de compartilhar nas suas redes redes sociais! Meus Links: Meu blog: http://ift.tt/1ckhaTv Minha fanpage no Facebook: http://ift.tt/1CCS3Rj Meu Twitter: http://ift.tt/1ckhce4 Meu Instagram: http://ift.tt/1CCS3Rl Conheça um pouco da minha obra literária: http://ift.tt/1ckhce6



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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Manuel Não Foi pro Céu

Mais uma vez alguém perdeu a chance de, digamos, não falar bobagem. Dessa vez quem conseguiu a proeza de falar uma asneira tremenda foi o cantor Ed Motta, ao falar sobre os brasileiros que vão em seus shows no exterior. Destilando o mais puro preconceito e complexo de vira lata, Motta apenas é um reflexo de como parte da classe artística e da opinião pública brasileira vê nosso país e sua população.
Ed Motta ao dizer que não queria que brasileiros gritassem, em português, e pedissem seu maior sucesso, ele apenas está relinchando preconceito e ignorância.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A Busca da Felicidade

Num desses dias, enquanto ministrava uma aula sobre o período colonial na América portuguesa, um aluno me perguntou porque eu lia tanto, para que isso servia, essas perguntas que acredito que qualquer professor já ouviu. Na minha cabeça, tinha tantas respostas para essa simples pergunta, que no final não tinha nenhuma.
Passei o resto do dia digerindo um pouco a pergunta, e suas possíveis respostas. Passei o resto do dia perguntando-me: por que eu leio tantos jornais? Por que eu estudo tanto? Acompanho pelo menos uns cinco portais na internet, tanto nacionais quanto estrangeiros, mais canais no YouTube, mais alguns blogs. Isso apenas para me manter, metafisicamente, atualizado sobre o que está acontecendo ao meu redor.