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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Perdido me Encontro em Sentido
Há tantos mundos além da porta
O que a exploração reserva-me?
As vozes, as vozes, as vozes...
É tudo tão vago, diluído
Perdido me encontro em sentido
Quem sou e quem é você?
Apenas somos dança e contradança
Se perdendo pelas estradas
cósmicas
Um universo é criado a cada passo
Perdido me encontro em sentido
O devaneio se perde
A matéria deflora
Tudo é sólido e fluído e gasoso
E não há algum sentido na poesia
Perdido me encontro em sentido
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Ano Novo no Retrovisor
(Criado durante a viagem de volta
de uma festa de Réveillon em Franco da Rocha)
Voltando da festa e fui pego,
invariavelmente, por um misto de nostalgia e esperança.
Não há, depois de festejar a
chegada de um novo intervalo determinado de tempo, e escapar inapelavelmente
desses sentimentos.
Me peguei a fazer listas sobre o
ano recém-morto. E meu ano, infelizmente, não foi nem um pouco e, em muitos
casos, nem um pouco aprazível.
Há um acalanto, entretanto, aqui:
não vejo como 2015 pode ser pior que 2014. Se igual, já estou preparado para
pior; se melhor, apenas benesses.
Chegada é a hora de, ainda
preocupado com o retrovisor, da esperança renovar.
E, sem resignação, aguardar.
E o resto é vida que segue.
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