terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Perdido me Encontro em Sentido

Há tantos mundos além da porta
O que a exploração reserva-me?
As vozes, as vozes, as vozes...
É tudo tão vago, diluído
Perdido me encontro em sentido
Quem sou e quem é você?
Apenas somos dança e contradança
Se perdendo pelas estradas cósmicas
Um universo é criado a cada passo
Perdido me encontro em sentido
O devaneio se perde
A matéria deflora
Tudo é sólido e fluído e gasoso
E não há algum sentido na poesia

Perdido me encontro em sentido

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ano Novo no Retrovisor


(Criado durante a viagem de volta de uma festa de Réveillon em Franco da Rocha)
Voltando da festa e fui pego, invariavelmente, por um misto de nostalgia e esperança.
Não há, depois de festejar a chegada de um novo intervalo determinado de tempo, e escapar inapelavelmente desses sentimentos.
Me peguei a fazer listas sobre o ano recém-morto. E meu ano, infelizmente, não foi nem um pouco e, em muitos casos, nem um pouco aprazível.
Há um acalanto, entretanto, aqui: não vejo como 2015 pode ser pior que 2014. Se igual, já estou preparado para pior; se melhor, apenas benesses.
Chegada é a hora de, ainda preocupado com o retrovisor, da esperança renovar.
E, sem resignação, aguardar.


E o resto é vida que segue.