quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal

Desde sempre, tenho uma ligação muito especial com o Natal. Mesmo sendo, como sabe-se, ateu. Minha ligação com o Natal, e com o Ano Novo, é muito mais familiar do que espiritual; tento na medida do possível não acreditar em nenhum tipo de misticismo, seja ele de qualquer natureza. As Festas, em casa, sempre, ao menos no olhar da criança, foram uma oportunidade momentânea de se enterrar a machadinha e reunir um grupo de pessoas que compartilham ligações genéticas e sanguíneas, além das ligações de afetividade. Se de fato tudo não passava de um jogo de cena, não estou disposto a especular e nem explorar.
Resumindo: mesmo carregando enormes críticas ao pensamento mágico e à ética do capital, eu gosto muito do Natal.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Afastamentos

Tudo aconteceu muito rápido, como, aliás, quase tudo nesse mundo hiperconectado e de relações tão incrivelmente diluídas e difusas. Hoje, sabemos, por fotos, o que todos comemos em uma reunião casual, mas, sem ofender, realmente nos relacionamos entre si? Pois é.
Voltando.
Bastaram uma eleição e um punhado de investigações político-juridícas para uma dura realidade bater bem à minha cara: minhas amizades começaram a de fato rarearam, ou simplesmente, acabaram. Não ponho na conta, tal fenômeno, da suposta polarização partidária que vivemos, as ideologias políticas aportadas em bandeiras partidárias no Brasil são meramente fugazes. As diferenças fraternas eram, são, muito mais profundas do que qualquer derby político.