Hoje volto ao tema da
minha condição de saúde, que como meus leitores sabem é um dos temas mais
recorrentes da minha vida. Caso você não tenha ciência, ou é a sua primeira
visita aqui, eu tenho depressão crônica recorrente. Gosto de falar sobre o
tema, por vários motivos: primeiro, porque é um assunto referente à minha
pessoa, e assim eu acabo me conhecendo muito mais; segundo, porque há muitos
mitos e preconceitos sobre essa doença, e acho que qualquer esclarecimento é
fundamental.
Desde a última vez
que eu escrevi aqui sobre a minha condição, acho que já faz mais ou menos um
mês, eu havia parado de tomar a medicação, mais uma vez, estava quase sem dar
aulas, principalmente por conta da Copa e de ser começo de ano, e por achar
duas coisas: que não estava fazendo efeito e que estava me sentindo melhor sem
ele. Outro motivo foi que troquei de psiquiatra, eu me tratava com um médico
muito bom, apesar de mucho loco, e não havia gostado do atendimento desse novo.
Pois é, a vida tem dessas coisas.
Tudo mudou na semana
passada, eu troquei, de novo, de psiquiatra, os planos de saúde têm um sério
problema com reembolso com especialidades que eles possuem, e como o meu médico
mucho loco (eu vou escrever um post só sobre ele em breve) não atendia
pelo meu atual plano de saúde, tive que sair “caçando” um novo psiquiatra.
Acho que acertei de
novo, essa nova psiquiatra parece ser bem competente e atenciosa, ela me pediu
uma bateria de exames para ver não apenas a minha saúde emocional/psicológica,
mas também física. Ela também me encaminhou para a psicoterapia, estágio que ainda
não sei se estou preparado para isso.
E, é lógico, me deu a
maior bronca por parar com a medicação por conta própria. E agora voltei à
farmacologia: bupirona e Valdoxan para ansiedade e depressão, e Rivotril para
insônia, que é um dos piores traços da depressão.
Mas acho que era
isso, prometo, de novo, não demorar muito a postar de novo, só preciso voltar a
ter ânimo e foco.
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