Há cerca de um ano, eu retomei uma
diversão que tinha quando era criança: assistir à matches de luta-livre, aquela
com lutadores mascarados e tudo é manjado, com bastante periodicidade,
principalmente aquelas promovidos pela World Wrestleing Entertainement, ou
simplesmente WWE. Eu sei que é estranho e constrangedor um homem adulto perder
seu precioso tempo com lutas que são arranjadas, violência barata e muita
maquiagem, paetê e um discurso ralinho, ralinho.
Há, porém, mais do que a nossa
primeira impressão pode revelar. Mas vamos com calmo. Primeiro motivo que me
fez voltar a me interessar por tal “esporte”, não sei direito a sua definição
de esporte, mas este sem competição simplesmente não existe, foi aquela
sensação que todos temos de nostalgia de um passado outrora “perfeito”. A nossa
memória é uma coisa muito gozada, afinal mesmo tendo uma capacidade enorme,
ainda sim instintivamente selecionamos o que vamos guardar.
Seja para o bem, ou para mal,
sempre idealizamos o passado, para ver isso basta perguntar para qualquer
pessoa sobre “o tempo dela”, a pessoa vai responder que o assunto em questão,
no tempo dela, era melhor, maior, mais gostoso e ninguém matava uma bola de canela.
E tal pessoa não entende que “o tempo dela” também é esse presente, enfim...